Dezenas de policiais fazem uma opera??o desde a madrugada desta quinta-feira (13) para prender Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, apontado como o mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach. Além do mandado de pris?o, os agentes cumprem mais de 20 mandados de busca e apreens?o. Todos os endere?os est?o relacionados ao homem apontado como o mandante do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach.
Apesar da magnitude da opera??o, Cigarre n?o foi encontrado. A suspeita da polícia é que ele tenha fugido para o Rio de Janeiro e que esteja escondido na Rocinha, dominada pelo Comando Vermelho.
A investiga??o acredita que Kauê Amaral Coelho, suspeito que teria atuado como olheiro no Aeroporto de Guarulhos no momento do assassinato de Vinícius Gritzbach, também esteja no Rio, mas em outro esconderijo: na Vila do Cruzeiro, no complexo da Penha
Conforme as investiga??es, o criminoso faz parte do núcleo do PCC que tinha rela??o direta com Anselmo Santa Fausta, outro traficante de alta patente da quadrilha, morto a tiros em dezembro de 2021.
Vinícius Gritzbach foi preso, acusado do assassinato de Santa Fausta. O empresário teria investido em criptomoedas o dinheiro de Santa Fausta e de Cigarreiro.
O negócio teria dado errado, e Gritzbach passou a ser cobrado. A dívida dele ultrapassava R$ 100 milh?es. Gritzbach chegou a ser sequestrado e levado ao tribunal do crime.
Segundo a polícia, o mandante do assassinato do empresário participou do “julgamento” de Gritzbach em 2022. Ele conseguiu escapar da morte ao prometer devolver o dinheiro, o que nunca aconteceu.
A for?a-tarefa da polícia quer agora descobrir quanto Cigarreiro pagou para que policiais militares da ativa executassem o delator do PCC.
Dois policiais militares identificados como atiradores já haviam sido presos: o cabo Denis Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues. O motorista do carro que teria levado os dois até o local, o tenente Fernando Genauro, também está detido no presídio militar Rom?o Gomes.
Os advogados Renato Soares do Nascimento e Mauro da Costa Ribas Junior, que defendem os três PMs, afirmam que seus clientes s?o inocentes e que, no processo penal, apresentar?o provas documentais e testemunhais.
O R7 tenta contato com o advogado de Emílio de Carlos Gongorra Castilho, o Cigarreiro, que ainda n?o foi localizado.
A corregidoria da Polícia Militar vai indiciar 15 agentes que estariam envolvidos na morte